TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA EPILEPSIA
 
Relembramos que as crises epilépticas são classificadas em PARCIAIS E GENERALIZADAS, sendo que as crises parciais originam-se de um pequeno grupo de células nervosas em uma área restrita do hemisfério cerebral, chamado de foco epiléptico (Figura 2) e as crises generalizadas iniciam-se provavelmente a partir de estruturas profundas do cérebro (Fig 4) e atingem os 2 hemisférios cerebrais imediatamente sem aura.
(classificação das epilepsias)
(diagnóstico das epilepsias)
(etapas de investigação das epilepsias).

Figura 2


Figura 4

O tratamento cirúrgico das crises parciais consiste na remoção do foco epiléptico (CIRURGIA RESSECTIVA) e o tratamento das crises primariamente generalizadas é paliativo e consiste em “bloquear” a propagação da crise, uma vez que não existe um foco bem definido que possa ser removido (CIRURGIA PALIATIVA).

Entre Junho de 1997 a Dezembro de 2011 foram realizadas 642 cirurgias pelo Dr. Wen Hung Tzu para tratamento de pacientes portadores de epilepsia de difícil controle.

A seguir são apresentados alguns exemplos representativos dessa série de cirurgias.

 
  TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS EPILEPSIAS PARCIAIS
1 RESSECÇÕES TEMPORAIS
2 RESSECÇÕES FRONTAIS
3 RESSECÇÕES PARIETAIS

4

RESSECÇÕES INSULARES
5 RESSECÇÕES MULTILOBARES
6 RESSECÇÕES CENTRAIS
7 HEMISFERECTOMAIS E HEMISFERECTOMIAS
8 IMPLANTE DE PLACAS OU ELETRODOS SUBDURAIS
   
  TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS EPILEPSIAS GENERALIZADAS
1 CALOSOTOMIA
2 ESTIMULAÇÃO DO NERVO VAGO
3 ESTIMULADOR CEREBRAL PROFUNDO